Tudo começa no rolo, passa pelo químico e termina na imagem, virtual ou real.
Pelo meio fica o sabor e o prazer de cada momento que passámos.
Desenrolamos aqui a espiral das imagens, das ideias e das experiências que resultam desta paixão que nos une e que aqui partilhamos.






Wednesday, October 10, 2007

6 a.m. - in the dark

Da tripla que bloga aqui, cabe-me a mim representar o lado obscuro do trio. Por outras palavras, tenho a felicidade (pra mim é felicidade e pronto!) de ser a única que consegue trabalhar no escuro. Já alguém reclamou para si a categoria de vampiresca mas, na prática… é só ambição J … por enquanto!!! Eu tenho fé que um dia chega lá!!

A foto que coloquei no nosso post inaugural é uma digitalização manhosa (porque de digi-seja-o-que-for estou convencida que nunca sairá daqui nada melhor que manhoso) de uma ampliação feita em laboratório tradicional. Ampliação essa igualmente manhosa, mas neste caso defendo-me com a falta de experiência. Muito poucas horas de treino e muito, muito mesmo ainda para aprender.

Coloco aqui de seguida duas imagens que ilustram duas fases do processo de ampliação.


A primeira mostra a prova de contacto, que serve essencialmente para vermos o que ficou nos fotogramas e escolhermos o que nos parece melhor a nível estético, de composição. Não adianta tomar tonalidades ou contrastes da prova de contacto como ponto de referência para a ampliação porque, ao ampliar, tudo isso terá que ser novamente testado e ensaiado.



A segunda é uma tira de teste. Serve para avaliarmos os tons e contrastes que podemos obter nas várias zonas da foto, com períodos de tempo de exposição diferentes, tirando as nossas conclusões acerca do tempo ideal para a ampliação e eventual necessidade de trabalhar isoladamente alguma parte da foto.


Outra fase igualmente importante na produção de uma foto em laboratório é uma boa banda sonora :), neste dia não me lembro qual foi, mas hoje…. dedicando… seria esta:

No comments: